Exibido em: 25-Ago-2013
Ultima edição: Jeo | Editar minissinopse |
Destaque para Harrison, que foi o mais esperto do epi.
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Parece que a crítica geral é sobre a humanização de Dexter, mas que pra mim é a única coisa que realmente presta na série. Anti-herois geralmente sofrem um processo de desconstrução, enquanto Dexter já começa como um vilão pra passar pelo processo contrário. Apesar disso ficar mais evidente agora com Hanna - e acho totalmente aceitável que ele se apaixone, já que Rita sempre foi uma peça no jogo do ser humano normal que ele precisa encenar -, a humanização do personagem já vem sendo construída desde a primeira temporada, e me parece que esse é realmente o objetivo principal da série. Se focassem nisso, seria uma temporada boa, densa. O problema maior é que em vez de priorizar isso eles preferiram dar espaço pra tudo o que fazem de pior: plots dispensáveis de serial killers sem graça, total falta de jeito pra lidar com personagens secundários, twists previsíveis, saídas fáceis, uma equipe de polícia totalmente incompetente e o combo Harry + pensamentos falados que mostram como os roteiristas curtem subestimar o espectador. Na temporada passada destruíram o que conseguiria finalizar a série de uma maneira adulta e corajosa, agora vão precisar esfolar a cara no asfalto pra compensar a cagada, ou então simplesmente continuar traçando esse caminho limpo e feliz que levaria Dexter de Miami a Argentina pra ele passar o resto da vida fingindo que nada aconteceu.
Tony Soprano passou a última temporada paranoico e terminou da mesma maneira que começou, Don Draper caminha pro mesmo final cíclico. Walter White tá tendo que dar piruetas pra se safar das próprias cagadas. Por que raios é tão difícil FOCAR NA FINALIZAÇÃO DO DEXTER em vez de criar esse amontoado de plots insossos que até agora não deram nem indícios de finalização de porra nenhuma?
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Que temporada ridícula.
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Acho engraçado quando falam sobre Dexter não ser mais o mesmo. Vocês assistiram mesmo essa série desde a primeira temporada? Porque Dexter sempre teve um embate entre a sua humanidade e o seu lado escuro. Desde a primeira temporada na qual ele pensava não ser capaz de amar, até descobrir que amava a Rita, a Lisa, o Cody, o Harrison e a Deb. Então não tenho problema com essa humanização do Dexter, porque isso já é abordado há muito e sempre foi algo que me interessou.
Fora isso, o que está me incomodando, além da fixação dos roteiristas por plots que ninguém dá a mínima (promoção, filha do Masuka e o relacionamento da Jaime e do Quinn wtfuckk) é a falta de algum caso que realmente leve o Dexter a beira da loucura, que o faça refletir sobre quem ele é e sobre a vida que leva e que ameace a sua identidade, como aconteceu na quarta temporada.
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Impressionada com as 4h de duração desse episódio. =O
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