A série não concentra seu roteiro em um só evento ligado à execução do cargo de primeiro ministro. Antes, tenta dar um panorama dinâmico de problemas que acometem à responsabilidade da função, que podem e são variados e de naturezas distintas.
O que permanece no roteiro é a evolução dos três personagens. Nos primeiros episódios Birgitte e Katrine se lançavam como protagonistas. Agora vemos que Kasper também pertence a esse núcleo.
Esse episódio oito foi muito bom!

Tenho estado meio lento, mas é basicamente isso que de modo geral pude notar de Borgen.

Nossa, coitado do Kasper. Super compreensível ele não ter contato com a família, diante de tal situação. Além disso, explica as mentiras e enrolações quando ele é questionado a respeito dos pais.

O casamento da Birgitte indo super mal das pernas. Ela não tem tempo para socializar com os filhos e maridos. Quando consegue férias, continua com a cabeça focada no trabalho. Fica difícil manter uma relação saudável desta forma.

Finalmente Katrine juntando A + B e entendendo por que Kasper estava com medo do livro de Laugesen. Que temporada amarradinha! Deixaram uma questão dos recibos do Hesselboe - lá do primeiro episódio - para explodir agora. Espero que não atinja a Birgitte. Agora entendemos um pouco da história do Kasper, dos motivos que o fazem esconder a sua família e seu passado. Trabalhar como CEO fez Philip sentir vontade de transar com Birgitte. Isso diz muito sobre a fragilidade masculina diante de uma mulher com poder.

Kasper eu vou te proteger pra sempre, você mora no meu coração.

Episódio essencial para o desenvolvimento de Kasper, gostei bastante.