A melhor de todos os tempos está de volta!

Que começo promissor! A temporada sempre começa com o Don e dessa vez, temos uma incrível cena com o FREDDY RUMSEN. Apesar de ser excelente, é de se estranhar que uma ideia tão boa tenha saído da mente dele e tão bem apresentada. Daí descobrimos que, o começo desta temporada não foi diferente das outras, começamos pelo Draper sim, "disfarçado" de Freddy. Sensacional.

Além disso, como a Peggy tem sofrido. Quando todo mundo esperava que ela assumiria, finalmente uma posição de respeito, surge um chefe antiquado e sem o menor respeito pelo trabalho dela. A cena dela desolada em casa, sozinha, foi de partir o coração.

E o Pete hein? Todo alegrinho. Há uma teoria da temporada passada de que ele poderia ser gay enrustido...só vou deixar isso aqui.

Enfim, ainda tem os arcos da Megan, Joan, Roger...muita gente com muita carga e muito potencial a ser desenvolvido nessa última temporada. No aguardo.

Episódio lindo!

Há várias cenas tão bem dirigidas, que as imagens se fixam na cabeça e não saem mais, como por exemplo, a cena final, na qual o Don tenta fechar a porta, mas não consegue e decide ficar passando frio, o que simboliza o momento atual de seu casamento com a Megan. No caso, ambos já perceberam que o relacionamento não está andando. Além de os dois estarem vivendo longe um do outro, a Megan tem a consciência de que pode tomar conta de si mesmo.

Bom, se o Don pode se separar da Megan, ele com certeza jamais se separará de seu trabalho, tanto que está até usando o Freddy como marionete no intuito de manter-se a par dos acontecimentos na SC&P.

Interessante lembrar das primeiras temporadas e notar a evolução da Joan, não apenas como personagem, mas como pessoa, como mulher. Ela é uma verdadeira mulher, mãe, independente, forte e dedicada. Só que, ao mesmo tempo, solitária. Tão solitária quanto o Roger, que pagou o preço de suas decisões tomadas, com base em seu egocentrismo e já não é mais nem respeitado ou admirado por seus familiares.

A temporada final chegou, com a segunda parte prevista para exibição em 2015, e com Jared Harris, o inesquecível Lane Pryce, na direção de um dos episódios. Concordo com a opinião de muitos, também me sinto seguro, e sei que o mestre dos magos da mitagem dos mitos mitosos, Matthew Weiner, não forçará a barra nesses episódios finais e encerrará a série utilizando recursos narrativos semelhantes aos que consagraram Mad Men nas temporadas anteriores.

PS: Vai firme Peggy, siga em frente, em breve você será a rainha da Madison Avenue.

E começa meu sofrimento por ser a ultima temporada

É até irônico quando parei pra pensar na Peggy nesse episódio. Ela já vinha um tempo tentando sair da sombra de Don e mostrar que ela é muito mais do que uma protegida e é essa jornada que ela percorreu após se demitir da outrora SCDP. Aí, nessa premiere, Peggy sente-se limitada pelo novo diretor criativo, tentando vender uma ideia que ela acredita ser de Freddy, mas que na verdade é de Don. Por isso é irônico, vê-la forçar uma ideia sem saber que é do homem por qual ela perdeu o respeito na temporada passada. Achei o plot da personagem tão interessante, não apenas por causa disso, mas também pela forma como sua vida, após sete anos de trabalho, ainda não está da forma como ela imaginaria, sentindo emocionalmente desgastada não só no lado pessoal e profissional, mas até por vizinhos quando está no conforto do lar.

E o que ser de Don nessa última temporada? É difícil imaginar um final para o personagem (Além da teoria óbvia de que ele cairá de verdade como na abertura). Ao passo em que seu emprego continua em risco na SC&P, o cara sabe que seu casamento está fadado ao fracasso, sendo Megan aos poucos percebendo isso. Então é inevitável o quão o personagem está perdido e essa cena final parece dizer que os episódios daqui pra frente apresentarão um caminho sombrio para ele.

No mais, se a Joan não ganhou destaque na temporada passada, parece que agora ela vai e isso é ótimo porque Hendricks em tela é sempre bom. Foi ótimo vê-la indo atrás de conhecimento para saber melhor lidar com o cara dos calçados.
Enquanto isso, Roger em sua semi-depressão. Eu sempre achei que as histórias do Roger oscilam entre coisas boas ou ruins (Geralmente é bom quando envolve Joan), então quero saber se esse vazio dele será trabalhado ou será esquecido pra ele voltar a ser o cara sarcástico de sempre.

Pegar um drink e curtir essa temporada.