Exibido em: 20-Nov-2016
Ultima edição: Ítalo Martins | Editar minissinopse |
Eu tô chocada que em sete episódios essa série tocou em vários assuntos que precisam ser discutidos pela comunidade negra, especialmente a estadunidense, desde a coisa de tone down o jeito de ser em ambientes majoritariamente brancos, até bifobia, hiper masculinização do homem negro, e agora a questão da saúde mental e terapia. E faz tudo isso de forma leve, sem querer dar lição em ninguém, tô apaixonada. E tadinho do Lawrence!
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85 0 0 |
vamos torcer para não acontecer aquele clichê de melhor amiga dorme com o ex-namorado POR FAVOR
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65 0 0 |
A Molly tá cada epi me irritando mais. No anterior, bifóbica, nesse, chamou o cara de Jackie Chan e tem opiniões bizarras sobre gente que faz terapia.
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60 0 0 |
É tão bom assistir a cena da briga da Issa com a Molly e perceber que cada uma está certa sobre a outra e isso só acontece porque Insecure conseguiu construir muito bem por sete episódios a personalidade e os receios e dúvidas da dupla. Foi nessa cena que eu percebi como a Issa Rae soube bem utilizar o espaço que teve numa temporada tão pequena para chegar nessa cena que explica muito sobre as protagonistas.
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52 0 0 |
Eu conheci essa série por causa de uma reportagem sobre a série Girls, da qual sou muito fã.
Nos últimos 2 episódios, vi muita gente falando mal da Molly, que começou para todos como a melhor personagem, e acho importante trazer uma coisa em comum com Girls. Falando sobre Girls, Lena Dunham apontou que realmente é um marco na televisão o espaço para mulheres protagonistas falhas, egoístas, e essencialmente complexas, o que a TV antes não tinha espaço, pois mulheres num papel central tinham que ser tratadas como seres perfeitos. Acho incrível que, dado que a série gira em torno de duas mulheres negras, que para terem espaço na mídia sempre têm que ser um estereótipo de perfeição, as protagonistas são complexas. Afinal, o nome da série é Insecure, como disseram num comentário do episódio anterior. A Molly podia ser apenas como descrita no primeiro episódio. A garota incrível que todo mundo adora. E ela é uma advogada foda, inteligente, elegante e divertida. Ao invés de ser relegada ao papel da amiga que não consegue arrumar um namorado ou apenas da amiga incrível, é representada como uma pessoa complexa. Ela realmente tem todas essas qualidades que falei, mas isso não impede que seja insegura sobre os caras com quem se envolve, que por vezes discrimine um cara como o Jared, ou que ache que terapia não faça tão bem. Ela é complexa, e está num momento em que está infeliz com suas relações, e - como todos fazemos - comete vários erros por estar assim, e as personagens da série são humanas, e próximas, e, como Lena Dunham, fico feliz que a TV abra espaço para mulheres humanas assim, e sobretudo, para mulheres negras. As pessoas das quais gostamos traem, discriminam, tem opiniões problemáticas, inclusive, nós também, e fico feliz de poder assistir séries como Girls e Insecure, que são sinceras na representação das relações humanas. Essa série é incrível e, acima de tudo real.
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40 0 0 |
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