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Últimas notas atribuídas: 9 - 9


Exibido em: 28-Mar-2018

Mini Sinopse: Um grande encontro pelo controle de armas aparece no outono de 1987. Elizabeth se vê empurrada para seus limites como nunca antes. Na recentemente expandida agência de viagens, Philip encontra um visitante inesperado com um pedido inquietante.
Ultima edição: LucasEditar minissinopse



Comentarios - The Americans - 6x1 (191)

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eu to só a Elizabeth: exausta, querendo só dormir

2018-03-29 15:56:56Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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quero um screen daquela cena dela falando que quer dormir com a legenda em português e qualidade top, só isso < 3 melhor meme

2018-04-30 13:48:44Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Philip cada vez mais mergulhado no american way, Elizabeth cada vez mais mergulhada no jogo de espiões e o casamento deles se afogando na Guerra Fria

2018-03-29 17:01:43Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Philip cuzão capitalista. Ainda vai se juntar ao Oleg pelo Gorbachev que foi outro cuzão que ajudou a sacramentar o fim da URSS.

2018-04-15 11:20:58Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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A serie mais subestimada da TV. Tenho certeza que essa temporada vai ser a melhor do ano.

E espero que tanto a série, quanto Keri e o Matthew ganhem, finalmente, os merecidos Emmys.

2018-03-29 12:00:46Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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E bota subestimada nisso,uma serie foda dessas,bicho.

2018-03-31 13:37:58Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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melhor série da atualidade faz uns 2 anos!

2018-08-02 16:05:54Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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EU VIVI PRA VER A PAIGE EM CAMPO!!!!!

Personagem que mais cresceu na série. Orgulho demais dessa menina.

2018-03-29 12:00:31Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Olha essa cold open: são seis minutos sem uma única linha de diálogo, mas a tensão dramática tá toda ali. Isso é o quão poderosa é a dramaturgia de The Americans. A montagem musical é linda, mas não é um típico caso de pretensão do diretor. É uma cena sem diálogos simplesmente porque eles não são necessários ali. Como o Matt Zoller Seitz escreveu: "se acompanhar um programa de TV é como estar em um relacionamento, The Americans é a coisa mais próxima de uma parceria doméstica que o drama de TV moderno já nos deu. Se você vive com um amante por tempo suficiente, conhece-o tão bem que explicações verbais se tornam desnecessárias, na cama ou fora dela. Você pode se deparar com uma pergunta ou uma intenção, ou sinalizar apreciação ou desaprovação, com um olhar - ou uma recusa em olhar. Você pode dizer em que estado de espírito a outra pessoa está apenas vendo como eles fecham a porta e penduram o casaco quando entram. Você pode sentir o que a outra pessoa está sentindo. Se você escolhe dizer alguma coisa, depende se a parceria está indo mal ou bem, e o quanto você está disposto a viver na realidade".

E é assim que The Americans nos coloca em 1987, ano em que EUA e URSS deram início às negociações sobre controle de armas, dois anos após Gorbachev ter chegado ao poder. E é interessante que na visão de Joe Weisberg ele representa o "progresso" (enquanto que na Rússia ele é uma figura bem controversa, considerado anti-patriótico e muitas vezes apontado como o principal responsável pela ruína da URSS). De qualquer forma, eu acho que esse enredo dialoga muito mais com o atual EUA (e toda essa tensão com a Coreia do Norte) do que com a história da já extinta URSS. Ainda assim, por mais que a "Dead Hand" possa parecer uma medida exagerada hoje, era até compreensível que uma parte da KGB fosse mais resistente a um acordo. É como a Elizabeth diz: não dá pra confiar nos americanos.

Mas The Americans sempre foi muito mais sobre relacionamentos do que sobre geopolítica, e esse é o cerne dramático de "Dead Hand". Três anos se passaram desde que Philip deixou o negócio da espionagem. Ele está a cada dia mais americano, um típico cidadão comum do subúrbio, e não poderia estar mais satisfeito com isso. Ela, mais sobrecarregada do que nunca. E nós percebemos isso não apenas pelo excelente trabalho de maquiagem, mas porque a Keri Russell é a melhor atriz da TV (mesmo quando está em silêncio). Os Jennings conseguiram sobreviver por tanto tempo nos EUA porque estavam juntos. Mas sozinha - e ainda com o peso de ser uma "tutora" para Paige (com um cuidado que ela certamente não teria com outra jovem agente, e vimos isso na cena do esfaqueamento) - Elizabeth caminha para o mesmo final trágico do William.

Mas, mais do que um final trágico para a Elizabeth (o que já era até esperado nesse universo de The Americans), o que é mais indigesto nisso tudo é a situação em que Philip e Elizabeth se encontram. Tudo bem que esse casamento nasceu de uma mentira, e as divergências ideológicas sempre estiveram ali, mas ao longo de cinco temporadas nós vimos algo verdadeiro emergindo dessa mentira. Mas parafraseando Brett Martin, autor de Homens Difíceis (livro que estou relendo por causa de The Americans): apesar de todos os temas que cada uma dessas séries abordam, quase todos os personagens dos grandes dramas da terceira era de ouro da televisão eram tocados pela mesma angústia: "amor e morte, perda e anseios e, principalmente, a busca - geralmente frustrada - por alguma forma de ligação humana no meio da imundice". Eu tinha alguma esperança que The Americans, possivelmente a última remanescente dessa época de ouro da televisão americana, fosse subverter essa convenção, ainda mais depois daquela cerimônia linda de casamento na temporada passada (?). Mas afinal de contas, o destino da nossa anti-heroína não parece muito distante do de seus "antecessores".

Essa premiere também indica que a temporada final terá ecos de tragédia grega, abordando outro tema bastante comum nos grandes dramas televisivos desse século: vários personagens tentando, quase sempre sem sucesso, fugir daquele universo ignóbil. Nós já vimos isso acontecer com Stan na última temporada, nesse episódio foi a vez de Oleg, e Philip parece ser o próximo herói sofocliano a passar por esse infortúnio.

Com a melhor premiere desde o piloto, o início de temporada de The Americans evoca o final de Breaking Bad em um nível de entretenimento, mas com a profundidade dramática da S6 de Sopranos e a ambição naturalista da S3 de The Wire. Essa série vai fazer muita falta, mas vai acabar na hora certa.

- O arco do Oleg na quinta temporada pode não ter sido tão interessante, mas todo o tempo gasto naquele núcleo da Rússia deu todo um peso dramático para a decisão dele (eu amo esse personagem) de aceitar voltar aos EUA. Isso, entre outras coisas, só reforça a minha tese de que a S5 funcionou como uma espécie de primeira parte da temporada final, apenas preparando o terreno para a reta final da série.
- A cold open foi uma lindeza, mas o que dizer do "We Do What We're Told" naquela cena da Elizabeth no México (a propósito, que belíssima fotografia)? Poesia pura.
- O aguardado momento do Philip v Elizabeth parece ter chegado, mas não da forma como a maioria imaginou. Philip foi procurado pelo próprio KGB, e não pelo FBI. Isso é ótimo porque a série foge da previsível guerra ideológica, que era uma das minhas maiores preocupações com essa temporada final, e foca em questões, digamos, mais humanitárias. Isso é pra quem achou que The Americans terminaria com doses de ufanismo (como com Elizabeth abandonando suas convicções ideológicas, por exemplo, como foi sugerido por alguns).

2018-03-31 15:36:08Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Ótima análise. The Americans é uma das poucas que ainda se salvam no mar de lama que se tornou o mundo das séries. Creio ainda que essa talvez seja a última da Era do Ouro da Televisão.

2018-04-08 03:47:49Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Também acho difícil surgiu outra era de ouro - até porque, séries como The Wire e Mad Men atingiram o mais alto patamar artístico (ao lado de romances como Moby Dick, e de filmes como 2001), e The Americans talvez seja mesmo o último grande drama dessa era iniciada por Sopranos.

Acho que a televisão tá no caminho para se tornar o que o cinema americano é hoje (o que é um processo até natural de consolidação do meio como forma de arte): há uma ou outra obra-prima perdida no meio desse oceano de blockbusters e adaptações (daí o termo Peak TV), mas são exceções.

2018-04-08 10:08:45Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Tb acho q a ruína do casal Jennings vai ser provocada pelos próprios soviéticos (p usar um termo de 1987). Colocaram os dois em rota de colisão e alguém vai tomar aquele comprimido.

Stan vai perder a festa. É capaz de os Jennings morrerem sem ele saber q um dia teve espiões russos como vizinhos e amigos. Começo a achar q ele não vai ser uma espécie de Hank Schereider (BrBa), o q pra mim é ótimo.

2018-04-15 10:09:03Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Gustavo é foda escrevendo. sensacional comentário!

2018-04-30 13:51:58Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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Dyonathan, você por aqui também.

E respondendo a reply anterior (com um pouco de atraso, rsrs), eu sempre achei que The Americans seria mais sutil nesse sentido, mas não tinha pensado nessa possibilidade de uma "guerra interna". Mas foi uma ótima sacada dos roteiristas, uma solução super coerente com a premissa da série.

2018-05-09 11:11:01Denunciar spoilerDenunciar Abuso*
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