O pai da Mina teve que abrir mão dela pra ela não voltar pro país dela. Que tristeza. :'( E a Sofie sofreu muito também, mas espero que consiga se libertar do culto de uma vez.

E o mais triste disso tudo é saber que é uma minissérie inspirada em histórias reais.

Série pesada. A fotografia ajuda bastante a passar o peso e a insuportabilidade do calor. Interessante como o sistema constrói os vilões que mantém o próprio sistema.

Incrível história da Sofi da vida real, que foi abusada e enlouqueceu, mas foi o estopim para que esses centros de detenção fossem investigados. Que propósito de vida!

Série incrível! Não imaginava que a Austrália tinha tantos campos de detenção de imigrantes...
E o pior é que esses campos agora foram realocados para ilhas, ou seja, virou uma prisão realmente já que ninguém consegue chegar até lá..

História forte. O Ameer no telhado com o sol nascendo foi lindo demais! É triste você imaginar as inúmeras histórias por trás de cada uma daquelas pessoas, a espera por um visto, a possibilidade de uma vida nova, alguma dignidade que os tire de alguma maneira de um limbo existencial, social, burocrático. Já estava esperando o pior pra Sofi, imaginando a Comissão dos Direitos Civis chegando ali, encontrando uma cidadã australiana não-ilegal, detida e possivelmente morta? Uma cidadã que sucumbe dentro do próprio sistema que o seu governo criou, por negligência, descaso, além de simbólico, seria poderoso. Depois fui ler que a Sofi foi inspirada na história da Cornelia Rau, nunca tinha lido nada a respeito, e é uma história pesada. A Clare só foi olhar a ficha dela depois que recebeu o telefonema, quando recebeu a pasta do psiquiatra jogou em cima da mesa e nem sequer leu sobre o diagnóstico dela. Ainda bem que nesse final, ela entregou a info para o jornalista. Imigração é um tema complexo, sensível, e não dá pra dimensionar algo assim pela superfície, porque as nuances implícitas ali vão além dela. Adorei a mini.