|
Quando eu nasci minha mãe passou por uma situação semelhante.
Minha mãe me teve com 26 semanas de gravidez e com incríveis 780 gramas. Achavam que eu não havia sobrevivido, no entanto me reanimaram. Passei dois meses numa maternidade dentro da incubadora para ganhar peso (me alimentava por uma sonda já que eu não tinha forças para "puxar"). Tive três paradas respiratórias e em uma delas o meu pai me viu "indo embora".
Finalmente vim para casa e fiz fisioterapia por alguns meses para andar e andei com um ano e meio de idade. Fiz tratamento na mesma época para evitae qualquer dificuldade cognitiva e não tive nenhuma sequela. O que eu tive (tenho até hoje) é uma deficiência visual (sou cega do olho direito e tenho visão surbnormal no olho esquerdo) devido a prematuridade. Isso atrapalha a minha vida? Não. Ou, melhor, enfrento inúmeras dificuldades, porém nenhuma delas me faz querer desistir dos propósitos que tenho. Claro que pessoas tentaram me atingir com bullying (e até conseguiram por um tempo), no entanto mais uma vez venci. Venci ao me estruturar e ao buscar um equilíbrio emocional a ponto de me conhecer e reconhecer qualidades, virtudes, defeitos e pontos negativos.
Prestes a completar 27 anos no final desse mês eu me senti na "obrigação" de contar a minha história diante do nascimento do bebê Jack. A série até pode ser uma ficção, mas eu, Maria, sou real. Vai, bebê!
|
432 0 0 |