Infelizmente não é tão bom quanto podia ter sido. O maior defeito do filme é não contar muito da parte do trabalho do músico. A direção é irregular. Tecnicamente tem muita coisa boa, principalmente maquiagem, fotografia e trilha. Já montagem com saltos temporais abruptos não é muito boa.Cooper e Mulligan estão ótimos. O roteiro não sabe muito bem o que quer contar. Mas ainda assim é um filme vale a pena assistir pela parte técnica e atuação dos dois principais.

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Ai fiquei pensando que nota dar mas o começo desse filme eh realmente muito MUITO maçante meio que tirou toda a genialidade da parte final infelizmente, eu amei a parte final e me arrepiei em várias cenas, a atuação dos dois aqui tá simplesmente fantástica de um jeito sem palavras de verdade, mas enfim eh um filme bait pro oscar e ainda bem que ja tirei do caminho!!! ost perfeita!!!

Não é nenhuma surpresa que Cooper tenha usado este filme apenas como isca para o Oscar, considerando que isso é comum na maioria do “Clube da Academia”. Eles fazem filmes para manter seu status. Eu só esperava que o foco fosse em Leonard Bernstein como artista e não simplesmente reduzido como um marido que costumava trair a esposa com homens o tempo todo.

Mesmo que o foco fosse o relacionamento e sua sexualidade, nenhum desses temas foi abordado de uma forma que os entendêssemos: o personagem de Carey Mulligan apenas orbita o de Cooper e a sexualidade é apenas um pretexto para que possam criar conflitos. Nem uma única questão foi desenvolvida além da superfície.

No entanto, Carey Mulligan rouba a cena com seu “ato solo” ao longo do terceiro arco. O sofrimento da personagem era realmente palpável.

Cooper faz um ótimo trabalho como diretor e ator neste filme, mas perde o foco no roteiro. Parecia andar em círculos e não chegar a lugar nenhum.

PS: Aquele nariz protético era tão artificial. Me obriguei a esquecer esse aspecto para poder levar o personagem a sério

O pioral