Exibido em: 21-Nov-2004
Ultima edição: Bernardo G.S. | Editar minissinopse |
não fiquei com pena do prez, ele viu um rapaz negro com uma arma e saiu atirando. pensem em todos os negros que já foram vítimas de violência policial antes de ter pena do prez. o racismo se manifesta de diferentes maneiras, e para o prez, ele provavelmente foi condicionado a pensar dessa maneira, a ter esse impulso (negro correndo com arma = criminoso). é impossível fazer uma análise superficial desse novo plot da série, ou melhor, é impossível fazer análises meramente superficiais de maior partes dos plots de the wire.
é isso que eu acho interessante em the wire, sempre mostrando que nem todos os policiais são 100% bonzinhos, um retrato perfeito da polícia feito pelo david simon, e que há muitos condicionantes na vida de um indivíduo antes de qualquer ação cometida, antes de qualquer caminho “optado”. na série “homicide: life on the street”, há críticas semelhantes, onde aborda-se com demasia a corrupção e o racismo dentro da academia de polícia. triste ver que a série se perde às vezes com o os plots chatíssimos do jimmy. lembra do beau felton, personagem de homicide, que é outro beberrão com problema conjugal.
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Eu acho que toda série acaba desenvolvendo um personagem que, ou é sem jeito pro tema que envolve a série, ou apenas um completo idiota, mas que com o passar do tempo, vai evoluindo e se tornando bom em alguma coisa. Prez é isso em The Wire - Beadie foi isso na segunda temporada também (Aliás, o que foi McNulty olhando pra foto dela?) - e acho que por isso essa trama vem com certa surpresa e trás impacto.
É verdade que Prez se salvou de muita merda que fez, mas queríamos tanto acreditar nessa evolução já que vemos ele virar um bom investigador ao lado de Lester, que aí The Wire nos puxa pra realidade novamente nos mostrando como tudo na vida é aleatório. E o fato da série deixar espaço para pensarmos na possibilidade de que ele possa ter agido por concepções racistas é ainda mais ousado. Falando em puxar pra realidade, Lester, sempre dono da razão, joga isso na cara de McNulty e isso só demonstra o porque ele é o meu personagem favorito. Apesar de McNulty ser um cara que entende muito bem como funciona as coisas, ele vive cheio de ilusões no trabalho. Lester é o mesmo entendedor que sabe como não glamorizar nada na polícia depois de treze anos e quatro meses sem ser valorizado. Outra surpresa foi ver como Avon deixou as diferenças de lado e manteve a parceria com Stringer. Jurava que os egos dos dois não se aguentariam. E se por um lado Stringer ainda não consegue ser o empresário que quer, no outro, o cara falha de gangster sem saber as regras do domingo de missa. É até engraçado pensar que toda a rixa retornou por causa da avó do Omar.
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Cold open serviu pra mostrar como McNulty é um cara transão.
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Bateu uma pena do Prez, ele é um ótimo investigador, mas tem um péssimo instinto para ruas.
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Esse Prez é nojento desde o que ele fez cegando um menino de 14 anos sem consequência alguma,sequer mostrou remorso ou pena do garoto, um homem abominável.Ele representa muito bem o despreparo,brutalidade, falta de treinamento e vieses racistas que causam milhares de mortes a jovens negros nos EUA, Brasil e em todo mundo infestado de Pryzbylewskis.Um fruto de nepotismo e símbolo da mediocridade branca, interessante como a série consegue colocar ele como simpático e agradável com as cenas dele arrasando no TI e aparentemente isso é o suficiente para se ter pena dele quando ele cega adolescentes e assassina homens negros, afinal " ele foi tão humanizado", "não existe policial 100% bom"
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