Exibido em: 20-Mar-2021
Ultima edição: Calena | Editar minissinopse |
Saí do episódio de hoje com depressão. RIP Orpheu, RIP Bea
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Vou deixar isso aqui escrito, porque é precioso demais.
Em um movimento, a criatura pega o Orpheu e quebra o pescoço dele. Ele grita desesperadamente e cai morto ao lado de Beatrice, que o olha desesperadamente. É nesse momento que a barreira se abre e Bea começa a se lembrar de tudo. 12 de fevereiro de 2009, ela ainda não era uma marcada. Em um jornal, ela vê uma notícia, "Arnaldo Fritz, um ator famoso morreu num acidente de avião", esse era o homem que a visitava no orfanato. Ela pergunta para Clara, sua mãe, sobre ele, e a mulher parece contornar a pergunta e evita responder. Os anos se passam e Beatrice começa a perceber que Clara esconde algo dela. Ela, sempre muito curiosa, ficou velha o suficiente para perceber que sua mãe fazia "viagens a trabalho" demais pra ser somente uma simples florista. Certo dia, em uma dessas viagens, sozinha em casa, ela invade o quarto da mãe e finalmente encontra uma gaveta com símbolo de lua, que era sempre mantida tracada. Porém agora ela sabia onde a chave dessa gaveta estava escondida e decidiu abrir. O que encontrou foram inúmeros documentos confidenciais de algum tipo de organização secreta de caçadores paranormais, a Ordo Veritatis. Então soube que sua mãe vivia uma vida dupla como uma agente, e estava especialmente interessada no caso do desaparecimento do Arnaldo Fritz, um antigo mentor e amigo dela. A sua própria mãe estava mentindo e escondendo algo dela a vida toda. Ela se sentiu furiosa, confusa. Ela precisava entender mais. Precisava saber mais. Nos documentos tinha um local de interesse que tava misteriosamente marcado, o Orfanato Santa Menefreda, o orfanato onde ela cresceu. Havia diversas reportagens de um incêndio que ocorreu no local no dia 11 de fevereiro de 2009, um dia antes da morte do Arnaldo ser reportada na polícia. Clara parecia buscar respostas, assim como Bea, a qual não conseguia se segurar, pois precisava saber. Então uma nova memória toma conta. Ano de 2017, Beatrice se vê agora chegando no orfanato destruído, completamente escuro. Só com uma bicicleta, uma lanterna e a necessidade de saber o que estava acontecendo. Ao entrar no orfananto, encontra vários orfãos que nunca tinham abandonado o local, mesmo depois do incêndio. Todos eles tinham roupas simples, viviam no escuro e estavam cheios de tatuagens. Um deles se destacava no meio. Ela se lembra dele como Leonardo Gomes. Ele caminha em sua direção com um sorriso. Enquanto isso, no presente, tatuagens de textos começam a aparecer nas mãos de Beatrice e no pescoço. "Bem-vinda de volta, Lilian", ele fala pra você. "Eu vejo que você veio ao orfanato buscando conhecimento. Saiba que você chegou ao lugar certo." As tatuagens tomam conta do corpo inteiro da Beatrice, inclusive o rosto. Ela pergunta o que está acontecendo, o que aconteceu com esse Arnaldo Fritz, quem era a sua mãe, o que era essa tal de Ordem. Ele responde calmamete a levando pelo orfanato "Gal, leve a Lilian para a sala da desconjuração, ela precisa saber." A pele de Beatrice fica magra e repleta de textos, os olhos com um tom esbranquiçado. Agora, ela se vê amarrada em uma cadeira de tatuagens, uma sala cheia de textos ao seu redor. Criaturas, as quais ela sabe agora que são existidos, a cercam. Ela tem tatuagens de histórias de terror e palavras de medo em seu corpo. Ela se sente completamente conectada com o outro lado, consegue sentir todo o conhecimento, todo o poder, toda a verdade do outro lado entrando na própria mente. Uma resposta específica começa aparecer. A verdade. A verdade que tava escondida dentro dela. Uma verdade tão terrível, tão aterrorizante, que fez com que a Clara se rendesse quando finalmente a encontrou e viu no que ela tinha se tornado. Uma verdade tão horrível, que forçou a sua mãe a se tornar uma escripta só pra aprender um ritual que conseguisse bloquear essa memória da sua cabeça, que conseguisse bloquear esse conhecimento. Mas... Esse bloqueio não existe mais. O Orpheu tá morto. O ritual foi quebrado e a porta foi aberta. Ela se lembra de tudo. E saber tudo, Beatrice, é perder tudo. E ela sabe. Ela não existe mais. Beatrice, então, abre a boca como se para falar algo, mas apenas um gemido sai, e o corpo do Orpheu para de brilhar. Muito bom o episódio, saí com depressão!
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