Exibido em: 09-Nov-2021
Ultima edição: juan | Editar minissinopse |
o paralelo da paula e da hillary tirando as fotos foi 10/10
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Linda Tripp fez o errado pelas razões certas. Bill Clinton precisava ser parado. O final do episódio foi certeiro.
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Essa temporada foi muito perspicaz naquilo que se propôs a contar: como as mulheres envolvidas nos escândalos de Bill Clinton foram muito mais prejudicadas do que ele, de todas as formas possíveis. Em cada episódio nós pudemos ver um pouco disso com Paula Jones, posteriormente com Monica Lewinski e mesmo a Linda Tripp.
Jones foi a primeira a mover um processo, a fazer uma denúncia contra ele e sempre foi desacreditada, além de ser manipulada pelo marido e pela equipe de advogados que deveria ajudá-la a obter um pouco de justiça. Pra mim, foi triste demais vê-la tendo que se sujeitar a um programa psíquico de telefone e posteriormente, fotos pornográficas pra conseguir se sustentar – o que foi um prato cheio pra ela ser taxada ainda mais de mentirosa. Annaleigh Ashford irretocável, diga-se de passagem. Fiquei tão penalizado quando a Monica disse que estava fazendo aquele depoimento pela 22ª vez. Porra... O quanto não dissecaram essa mulher, extraindo dela sempre as mesmas palavras já conhecidas. Fora as outras coisas, com as fitas vazadas, a descrição dos encontros que ela teve com o Clinton se tornando piada... A mídia em cima. O pão que o diabo amassou pra no fim receber um “sinto muito pelo que você passou”, que talvez nem tenha partido dele, tenha sido apenas uma “cortesia” dos advogados. Esse final com Monica tendo uma crise de ansiedade foi triste, mas é bom saber que no fim de tudo, ela ficou bem mesmo. Beanie Feldstein foi uma achada. Excelente atriz. De todas as atuações que já assisti da Sarah Paulson, arrisco dizer que o trabalho dela como Linda Tripp foi o meu favorito. Os maneirismos, a dicção, foi uma atuação de entrega mesmo, e aliada ao bom texto, conseguiu humanizar a personagem de um jeito muito coeso. Eu senti raiva, mas senti empatia pela Linda também. É nítido que, quando ela começou a gravar aquelas conversas, a tramar o que tramou, a intenção dela não era “salvar” a Linda. Mas acho que ela compadeceu pela garota e se arrependeu depois, a ponto de se convencer que fez o que fez pra “salvá-la” e isso tem um fundo de verdade. Ela foi outra hostilizada, cuja traição em cima da melhor amiga foi mais realçada e julgada do que os atos do presidente em si, a ponto de a mulher se ver forçada a emagrecer e se submeter a cirurgia plástica, pra evitar ser facilmente reconhecida. E temos Juanita Broaddrick com uma acusação de estupro que eu sinceramente nunca tinha ouvido falar – o que evidencia mais o bom trabalho dessa minissérie. E aquela cena do depoimento sendo exibido e mostrando a indiferença das pessoas foi muito impactante. A mulher acaba de fazer um relato pesado e foi vista e diminuída por muitos como “mais uma do Clinton”. Isso é perturbador. Ao contrário da maioria, pra mim a temporada funcionou muito bem desde o começo. Os episódios todos me prenderam e conseguiram me deixar ansioso para o próximo, passaram todos voando. Foi boa a imersão nessa história que é tão complexa e frustrante. Já tô ansioso pra nova temporada... Espero que não demore muito.
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Final cheio de angústia, mas o que mais me deixou angustiada, foi a Paula Jones. Fico estarrecida com o que fizeram com essa mulher.
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''He caused all this.''
Isso. Apenas isso.
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