Exibido em: 14-Out-2012
Ultima edição: Lucas | Editar minissinopse |
Eu estou assistindo essa temporada atrasada então eu já sabia o que ia acontecer, mas isso não evitou o choque de ver a Sybil morrendo. A cena foi muito forte e desde o começo ela foi minha personagem favorita. Porque ela nunca se conformou em ser apenas uma filha de aristocratas, ela fez tudo que tinha a fazer para ser uma pessoa sempre melhor e fazer o que era justo pra ela e pros outros sem se importar com posição ou nada disso. Acho que vai ser uma grande perda pra série não ter mais ela como contraponto naquele mundo de vaidades. O sofrimento do Tom foi terrível, depois da cena da morte foi um dos momento mais comoventes. A reação dos empregados, o Thomas... Aquilo fez todo o sentido e mais uma vez serviu para humanizar o personagem, nos mostrar que ele não é um simples vilão. Pessoas não são só boas ou más e fico grata do roteiro não fugir disso. Falando em humanizar, o que foi aquela cena de Maggie Smith? Ela teve uma fala e atravessou o corredor, e só nisso mostrou a grande atriz que é. Lady Grantham pode ser uma senhora muito orgulhosa, mas naquele momento ela era apenas uma avó que perdeu sua neta. Foi muito comovente. O elenco todo está de parabéns.
Também fiquei como a Cora com aquela história do médico. Tudo bem que Dr. Clarkson, já errou antes, mas a medicina não era algo tão avançada assim naquela época e ele sempre foi o médico da família. Fiquei com vontade de gritar com o Robert quando ele deu ouvido aquele médico aleatório ao invés de se preocupar com a filha. Não que seja culpa dele, mas ainda sim entendo a raiva momentânea da Cora. Eu pensava que era só eu que não aguentava Matthew e Mary, não é que eu não tenha torcido por eles. Por mais que sejam os protagonistas não consigo me apegar a nenhum deles. Por um lado porque Matthew é um banana e nunca se impõe, e por outro porque Mary só pensa em manter o status e a única coisa que deixou a personalidade dela mais suportável foi justamente o casamento, que tá chatinho porque o marido não concorda com nada e sabe que tá certo, mas não tem personalidade pra mostrar sua opinião. É claro que eles precisam parar de viver como antes e encarar que o mundo mudou, mas será que Matthew vai conseguir alguma coisa dali? Eu devo ser a única que gosta da Edith. Mas realmente acredito na personagem, no passado ela já se mostrou meio independente. Mas voltou atrás com aquela coisa toda do casamento e não querer ficar encalhada entendo isso, mas acabou anulando parte da personalidade dela. Espero que agora ela se rebele. Não quero que o Thomas não suma e nem que perca sua personalidade, por mais chato que às vezes ele seja gosto dele justamente por esse seu jeito revolucionário. Adoro quando ele joga na cara da família que o mundo lá fora é muito difícil e que eles vivem numa redoma. Gosto deles, gosto da casa, mas é bom ter um contraponto, afinal à vida naquela época (em nenhuma época de fato) era fácil, e o mundo passava por mudanças fortes, é bacana ter alguém de fora que possa mostrar isso.
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"O mais doce espírito sob este teto, partiu." Belas atuações neste episódio. O sofrimento da Cora, do Thomas, do Tom e até da Edith me comoveu. Como disseram aqui, a Mary foi um pouco fria, mas cada um tem um jeito de lidar com o sofrimento, né? Não vou julgá-la. Ou pelo menos não por isso. RIP SYBIL!
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Se existe algo que respeito e admiro bastante no roteiro de Downton Abbey é a agilidade com que se desenvolvem os acontecimentos. Não existe enrolação, delongas. Toda essa objetividade de tratamento da realidade narrativa é um dos pontos fortes da série. Muito provavelmente esse é um dos motivos de a série ser tão viciante. Cada novo episódio é uma surpresa.
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"O mais doce espírito sob este teto, partiu." A frase da Mrs Hughes define o episódio.
R.I.P. Lady Sybil * S01E01 - + S03E05
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Imaginei desde o começo do epi que Sibyl ia morrer: estava tendo muita falácia sobre a gravidez dela. Aí vem a possibilidade da eclampsia (ela com dor de cabeça o tempo todo foi o maior indício antes do inchaço), que à época era fatal e hj ainda mata bastante. Ela tem a neném, o coitado do médico local jogado de lado e ela com cara de que tinha uma tonelada sobre os olhos, só querendo dormir. Imaginei que a encontrariam pela manhã morta, mas os roteiristas preferiram nos fazer passar pelo tormento de vê-la falecer, com tds desesperados pedindo aos médicos que fizessem algo.
Gente, essa é a pior parte: vê alguém que vc ama morrer e saber que nada pode ser feito!!
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