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Uma das melhores coisas de BoJack é como tudo que os roteiristas fazem vão se seguindo para os outros episódios, assim como esse game show que parecia apenas uma piada, se tornou real e agora podermos ver o piloto dessa genial paródia, cheio de absurdos, manipulação, aquele feeling meio Aaron Sorkin na sala de controle, Wanda fascinada com os comentários do aplicativo e a dúvida de BoJack em como a audiência já sabe o que vai acontecer no primeiro episódio.
Conseguindo ser mais engraçado que o nonsense Chickens, esse episódio ainda trás um olhar à mais na personalidade de BoJack. O cavalo aparentemente tem tudo, ama a namorada que tem, protagoniza o filme de seu ídolo de infância, possuí fama e dinheiro, e ainda assim, não consegue se sentir bem quanto o nosso amado Mr. Peanutbutter. É uma bom contraste pra demonstrar que, enquanto o labrador, mesmo que seu casamento fracassasse ou perdesse o trabalho, ainda teria um pensamento positivo e esperaria o destino encontrar seu lugar no mundo, ao contrário de BoJack que nem em seu ápice, consegue ser feliz.
No mais, Todd é o rei dos plots nonsenses e se saiu bem com a trama da caneta, ainda mais com a boa zoeira com HIMYM no final. E a inclusão do J.D. Salinger no elenco tá muito boa, apesar de eu infelizmente não conhecer nada do escritor.
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