Eu pensando aqui... acho que não mudou muito a cultura de "A culpa é da mulher" dos anos setenta pra cá hein.. claro que a lei evoluiu, pessoas são mais conscientes e tal... mas culpar a vítima de um estupro ainda é viável em pleno século XXI.

Eu fiquei muito comovida com os depoimentos, mas a do casal juntos dizendo todo o horror que viveram foi bem triste, os olhos do marido até hoje de impotência de tudo que aconteceu com a esposa... o rosto de uma dor que até hoje não cicatrizou foi muito dolorido de acompanhar. E o relato dele de que até os amigos íntimos perguntando se ele não poderiam ter feito alguma coisa.... se desse ele teria feito né? puta merda!

Tá envolvente mas a longa duração acho bem desnecessária. De um tempo pra cá tudo tem uma hora de duração! até seriezinhas meia boca, que coisa...

os momentos em que se fala sobre a culpa da vítima, o poder dos programas de reconstituição na construção dessa figura são detalhes que aumentam o teor social do projeto.
fico pensando se um diretor homem comandasse o projeto tivesse essa sensibilidade

Eu tô achando a narrativa meio bagunçada. O episódio era pra se tratar da misoginia dos anos 70 que se estende até os dias de hoje (e até quando?), mas fizeram tantas volta que não me importou quando recapturaram o discurso.

Passaram muito rápido pelo caso do casal assassinado, talvez para pegarem mais na frente, não sei.

Os episódios são muito longos e tô achando meio lento, mas o final desse episódio me deixou empolgada.

Nesse segundo eps os relatos foram bons pra prender a atenção! Tô gostando, porém sigo achando muito picotado..