Exibido em: 08-Jun-2016
Ultima edição: Thiago Carapina | Editar minissinopse |
Falando como um seriador, preciso dizer que esse episódio foi tenso; algumas partes foram difíceis de assistir devido a retratação dos problemas sociais mencionados na série, e que existiram ou existem atualmente no mundo real em que vivemos.
A parte da coleira elétrica foi a que me deixou mais traumatizado, devido um fato real que ocorreu nos EUA neste ano, onde um adolescente sofreu danos cerebrais por causa do uso exacerbado do taser por um policial desonesto que queria impor sua autoridade contestável... foi tão absurdo, que deu raiva, e, da mesma forma na série, trouxe aquela sensação de aflição interna devido ao abuso de autoridade. Não é de hoje que o racismo - e xenofobia - contra outras etnias existe, vemos por todos os lados e também em outros países; tem gente querendo levantar barreiras, circundar municípios, morros, bairros, enfim, também tem aqueles que vogam por retirar direitos da minoria, da massa, dos indígenas, etc. E, é isso que a série está explorando, e retratando com certa sutilidade, o misticismo em volta do Cleverman é a cereja do bolo, pois o ser humano sempre repousou suas dificuldades nas mãos de um ser divino quando tudo lhe é impossível; a escolha do jovem Cleverman foi mais do que certa, ele é um cara de ação, e não um ser político, suas ações são para o bem de seu povo, assim como suas maldições são em desfavor de todos. Sobre a atuação... Então, deu um salto absurdo, nem reconheço aqueles do primeiro piloto. Reitero que fiquei ultra feliz quando descobri que mais de 50% do elenco é formado por indígenas, e que a língua utilizada na série realmente existe e é falada por indígenas australianos – os quais, até alguns anos atrás eram tratados com pouco reconhecimento pelo governo Australiano, meio que a vida imitando a arte. Segue os pontos fortes, a vovó Virgil foi maravilhosa por abraçar uma estranha e dizer verdades, “ninguém da atenção aos velhos”; foi de uma brutalidade absurda aquele raspa-raspa sem gilete na prisão “doeu na minha pele”; Waruu se ferrou duas vezes, e tudo por causa da mulher branca, “a casa caiu mermão, e agora?”; os flashbacks do Koen foram tão legais quanto as previsões dele, “Quem é essa mulher, é o que eu quero saber...” Ps. Ser chamada de Pet (Animal de Estimação) foi realmente o fundo do poço; deu até nojo daquela mulher se achando a rainha soberana.
|
11 0 0 |
Não estou entendendo, ainda, o que o arco de Jerrod e a namorada tem a ver com o resto da série, mas como serão só seis episódios, acho/espero que eles irão ligar os pontos logo. Os momentos entre Latati e Virgil foram bem legais, como sempre, independente da mídia existem pessoas que raciocinam por si só.
A "caça" de Koen foi interessante e a mitologia da série vai mesmo ficando cada vez mais instigante. Os momentos na cadeia foram terríveis, bem triste ver uma minoria sendo humilhada e desmerecida por aquilo que eles são, da pra fazer um paralelo com muita coisa. Do piloto pra cá, houveram melhoras sim e eu to cada vez mais interessado nos poderes do Koen.
|
4 0 0 |
Chorei quando depilaram o cara...Aquilo faz parte de quem ele é
|
4 0 0 |
estou completamente apaixonada por essa serie.
|
3 0 0 |
Foi bem melhor que o Pilot,se a serie continuar a melhorar concerteza vai ser considerado pra min,uma serie digna de ser assistida.
|
3 0 0 |