Exibido em: 04-Mai-2020
Ultima edição: firedrake | Editar minissinopse |
Quando Lila queima o livro ela queima todos os seus sonhos e se conforma com sua nova realidade.
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meu deus como eu ODEIO que a lenu não reage pra nada! PORRA diz alguma coisa, xinga quem tá te xingando, humilha quem te humilha, ignora quem te ignora, q ódio dessa menina só ouvindo, ouvindo e mostrando no olhar q se sente um lixo e NÃO FALA PORRA NENHUMA pra se defender
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o retorno da praga
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Esse episódio representa a beleza que foi essa temporada, a primorosa produção do momento, a qual desbanca as mais de 400 séries produzidas e embaladas no sistema de Henry Ford. De fato, acho que a Ferrari ganhou mais uma vez. Falamos sobre qualidade e não sobre quantidade.
Os dilemas abordados na série são vividos e palpáveis, e por isso a dor de cada personagem tem potencial para deixar-nos tão irritados ou indignados com suas ações. Particularmente, eu aprendi a gostar - e muito - da Lenu, ou melhor, doutora Elena Greco. Em meio às agitações, gritos e violências, a imposição de uma opinião através desses fatores são irrelevantes para Lenu. Ela conviveu diariamente com famílias assim, e mesmo que a sua não fosse um exemplo de “perfeição”, é uma família consideravelmente estável, em que é perceptível um amor fraternal nos relacionamentos interpessoais. Sim, Lila é muito afetada pelo seu contexto, mas nunca acreditarei na falácia do “fruto do meio”, pois caráter não é moldado por fatores motivacionais, e infelizmente, Lila mostra-se muito cruel em inúmeros momentos durante a temporada, principalmente com Lenu. Sabemos que ela sofre terrivelmente com um relacionamento abusivo, ao mesmo tempo que conseguia controlar o marido para fazer o que queria, porém, ela também recebia força e apoio de sua amiga, que mesmo nutrindo algum tipo de “inveja” ou egoísmo, sempre a apoiou e esteve lá por ela. Óbvio que Lenu falhou inúmeras vezes também. Mas sua busca, como uma “amica geniale”, é mudar conceitos que estiveram tão presentes em sua infância e criação, ao ter oportunidade - como toda criança deveria ter acesso - ao conhecimento. A cena dela retornando e seu pai anunciando sua chegada é uma das mais singelas de toda a série. Seu pai com certeza figura como o único respeitável naquele ambiente, a figura paterna que se orgulha de sua prole, não porque isso resultará em um retorno financeiro, mas porque agora a filha do contínuo, é alguém que não somente teve acesso ao conhecimento, mas poderá ensinar e transmitir o mesmo aos outros. Isso é bem exemplificado na série em todo tempo, até mesmo nesse episódio quando na vendinha, Lenu fala sobre seu livro, e a amiga - não lembro o nome dela agora - pergunta algo como: Você vai receber por isso? Triste, mas real. Ao percebermos todos esses aspectos, será que Lila poderia ter mudado sua condição operária? É dolorido vê-la naquela fábrica. Não porque o trabalho não é “digno”, mas porque esperávamos muito mais de uma jovem sonhadora, aquela que escreveu sobre a fada azul e como a mesma saltaria muitas montanhas refletindo a beleza dos contos e narrativas que permeiam sua genialidade. É indigesto ver a fada queimar. Mesmo que seja só um desenho, só uma ideia, só um mito da caverna. Aquilo ficou para trás, foi esvaziado, descrido, e infelizmente não somente por causa das circunstâncias e contextos que influenciaram Lila, mas como consequência de suas próprias decisões. L’amica Geniale é densa e profunda porque fala da realidade, do drama da vida e seus pequenos nuances que refletem nossa existência, das dores e sentimentos que são metafísicos - queira você ou não - em uma sociedade que tenta matar o real, troca-lo pelo simples prazer momentâneo, que após isso, como seu nome próprio diz, passará. É vapor, é fumaça, ou como diria um de meus autores preferidos: É vaidade. Salomão estava certo. Espero você na próxima estação...
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A série foi renovada para terceira temporada. Nem imagino como vão adaptar esse terceiro livro já que a narrativa é bem diferente dos dois primeiros
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