O segundo livro é meu favorito, e a adaptação não está devendo em nada pra história. Muitas mudanças, muitos temas importantes e a série acerta a mão em todos os momentos. Logo de cara temos a doença mental do Antonio se manifestando, junto com o suicídio da mãe do Pasquale.

Lenu finalmente saindo do bairro, e Lila sempre orbitando nele. Dessa vez sendo puxada de volta pra essa realidade.

Esse momento em que o Enzo busca a Lila, pra mim é um dos mais bonitos do livro. Único homem defensível nessa história.

Me incomoda isso de todo mundo gostar da Lila. Cansou já. Inclusive ela não merece o Enzo não

Eu gosto tanto da mãe da Lenù, mesmo ela sendo pintada como essa figura negativa nos livros e na série. Eu acho que tem um subtexto ali que, apesar da amargura, e do ressentimento, e da raiva que ela sentia pela Lenù fazer e ser muito mais do que ela jamais foi permitida, ela nunca deixou de apoiar e cuidar da filha do jeito dela. Acho uma personagem tão pequena, mas tão importante.

PS: Incrível como o Antonio nunca faz nada de errado. Mesmo quando faz pelo MOTIVO errado (porque o Michele mandou), faz a coisa certa (dá uma surra muito merecida no Nino).

PS2: Fariam o Enzo? Me: Old que ***.

Enzo tão bonitinho e boa gente, te valoriza homem!

Mãe é mãe. E pensando bem no contexto de todos, Lenu tem a família mais saudável dentre os personagens principais. Sua mãe é muito dedicada, e ao enraivecer em tantos momentos com Lenu, mas deixá-la estudar ao mesmo tempo, mostra o quanto ela se importa e ama a filha. O pai de Lenu principalmente, representa o único na série que não é violento, e que de fato se importa com a família e trabalha em prol dela.

Lila e Nino são insuportáveis, imagina juntos? Os dois vociferam arrogância, inteligência, controle emocional sobre os amigos, óbvio que não daria certo. Lila odeia Stefano - e com razão -, mas ao mesmo tempo, ela controla-o tranquilamente com suas vontades.