E sobre o Eddie, agora entendi. Isso só mostra o quanto nossa sociedade é o cenário perfeito para criar criminosos. Essa coisa de não se importar com o outro, não intervir, é péssima. Admiro as housewives por tentarem ajudar ele, principalmente a Lynette. Capaz dele não fazer nada com ela, pois ela trata ele bem. Me emocionei demais com a Susan e a Mary Alice também. Nada justifica o que ele fez, o que aconteceu foi que mulheres inocentes acabaram pagando o preço por um menino que acabou ficando perturbado por nunca ter recebido um pingo de amor e credibilidade, inclusive pela própria mãe, que destruiu a auto estima dele e acabou também pagando caro por isso...Se a sociedade conseguisse se colocar no lugar do outro, pelo menos por um momento, talvez muitas dessas coisas seriam evitadas. A mãe sempre o tratou como um fardo, imagina o psicológico da criança ouvindo que ela foi o maior erro. As meninas claro não possuem obrigação de ficar com ele, mas se talvez tivesse tido uma boa estrutura emocional, conseguisse arrumar uma menina nem que fosse mais para a frente, e isso não iria o incomodar a ponto dele fazer tantas atrocidades. Episódio muito sofrido e angustiante, mas me fez ter uma boa reflexão.

Existe uma tese - tábula rasa - que diz que o Homem nasce puro, como uma folha em branco e vai moldando seu caráter em acordo com suas experiências e, eu acho que DH mostrou bastante disso nesse episódio. Ficou nítido que Eddie se tornou o que é pelo abandono do pai, negligência e falta de carinho da mãe, entre outras coisas, como por exemplo, a rejeição das mulheres. Nada disso realmente torna compreensível o que ele faz, mas pelo menos dá um significado (?)

"There is a house in the town of Fairview. Inside this house lives a monster, the kind who kills women. You may wonder how a monster like that came to be. The answer is simple: monsters are created by other monsters."

De longe, um dos melhores episódios de toda a série. O roteiro é do próprio Marc Cherry, que nunca decepciona. E nossa, surpreendente tudo o que vimos aqui.

Primeiro que: é realmente uma surpresa o Eddie, um personagem “avulso”, que nunca teve atenção, ser o responsável por ataques e mortes que assolaram Fairview nos últimos meses...

Fiquei muito triste com a história que ele teve com a Bree... Tadinho, foi se interessar justo pela Danielle, que nunca iria mesmo olhar pra ele. A expressão mortificada da Bree quando a mãe desgraçada riu da cara dele, foi de partir o coração. Coitada, a gente viu que queria fazer alguma coisa, mas o que?

Gabrielle falando das mulheres de Wisteria Lane com desprezo chega a ser engraçado, dado toda a história que elas compartilham, né? Mas enfim, o menino ficando com raiva e ciúmes do Carlos foi bem tenso... E era só uma criança!

E PQP: essa teoria de que o agressor queria pegar a Susan, e não a Julie, provou-se certeira. Só faltou encontrarmos os motivos – nunca conseguiríamos. Meu, ele queria matar a Susan! Tipo! Ela sendo um amor com ele, pagando curso, agindo como uma amiga... Ele é “rejeitado” – afinal, ela nunca pensou que fosse sério – e ele simplesmente decide tirar a vida dela.
A cena que eles se encontram no leito da Julie foi MUITO tensa. Difícil decifrar o que esse Eddie é, falando do estrangulador com aquela frieza, dizendo que “ele devia fazer um favor e se matar”... Que coisa. Ao menos concordou que o tal é covarde demais pra tirar a própria vida.

Amo quando Mary Alice aparece. Ela era um amor, tão linda. Tinha um coração tão grande. Amei muito os flashbacks dela, tentando colocar juízo na mãe desnaturada do menino. Infelizmente foi tudo em vão.

E falando na mãe: bota desnaturada nisso. Como bem Mary Alice disse: “monstros são criados por outros monstros”. Você sente raiva do Eddie porque ele tentou matar e obteve êxito em vários de seus ataques, mas ao mesmo tempo analisa a triste história dele desde criança. O pai dizendo que nunca quis o menino, a mãe culpando-o por “arruinar sua vida”. Como ela esperava que ele fosse ficar? No mínimo revoltado, e infelizmente as consequências do descaso e da falta de carinho, levaram ele a ficar assim...

Pra finalizar, essa cena que ele mata a mãe foi MUITO tensa, muito horrível... Lembro o quanto fiquei perplexo quando vi pela primeira vez. E o pior foi a Lynette convidando-o pra morar com eles... Ele sendo cínico e concordando que a mulher tinha desmaiado de bêbada. Nossa... E a cena que ele mata a prostituta?!

Enfim, um dos melhores episódios da série, de longe.

Por mais que eu ache o fato do Eddie ser o estrangulador super wtf, achei bem interessante! Eu amei os flashbacks... AMO quando a Mary Alice aparece, preciso de mais episódios assim. <3 E também ri muito de como eles não cuidaram dos detalhes no flashback da Gaby, parece mais a Gaby atual, e não a antiga... dá pra perceber isso pelo cabelo, hahaha. Eddie é tão psicopata que foi capaz de matar a própria mãe, credo. Ela ainda morreu com o segredo dele. Agora cuidado, Lynette. :(