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Gostei muito do episódio, especialmente a cena final, com Grace e Frankie caminhando na praia. Deu pena da Frankie por finalmente perceber que o casamento terminou, demorou muito. Mas pelo menos dessa experiência difícil de lidar, ela conseguiu construir uma amizade bonita com Grace. Na situação toda, me veio uma frase da J.K. Rowling no livro “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, onde ela diz: “há coisas que não se pode fazer junto, sem acabar gostando um do outro”. Duas mulheres de 70 anos de repente descobrem que seus maridos são gays, amantes e que vão se casar, é uma dessas coisas. Ambas sofreram um choque muito grande e tiraram uma coisa bonita disso.
Sobre Sol: fiquei surpreso com ele indo pra cama com Frankie, não esperava. Se bem que na hora que aconteceu, pensei: “uma vez sem vergonha, sempre sem vergonha”, já que a traiu por 20 anos. O engraçado nisso é que uns dois episódios atrás, ele deu o maior chilique ao saber do caso de uma noite, 12 anos antes, que Robert teve com outro homem. Então também tô bem curioso pra saber como ele vai contar. Robert deve reagir muito mal, já que em todos os episódios ele me dá a impressão de enxergar Frankie como uma grande rival que precisa ser eliminada. Fiquei com pena dele, btw. Mas continuo achando o personagem bastante antipático.
“Grace and Frankie” foi uma das mais deliciosas surpresas do ano. Série ousada, que construiu a trama e os episódios de forma coerente, sem exageros, da forma que o tema pedia. Uma aposta maravilhosa da Netflix, levando em conta também que o elenco é mais velho, apresenta um casal gay mais velho – e pensar que agora mesmo, no Brasil, continua uma polêmica muito grande pelo simples selinho entre as personagens da Fernanda Montenegro e a Nathalia Timberg, naquela novela “Babilônia”.
Tô muito satisfeito e na torcida pra que seja renovada. Já deixou saudades!
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