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Entendo seu ponto, mas acho que aí ele abre muitas subcamadas pra gente analisar e debater, como por exemplo:
Ela sentia falta de quem ela era com o Brad porque, de fato, ela era mais livre ao lado dele e eles combinavam muito mais do que ela e o Cooper?
Era o Cooper que não dava espaço para ela ser ela mesma dentro da relação ou ela tinha uma visão do Cooper ser tão "bom moço", que ela achava que ele jamais estaria aberto a ser mais selvagem e/ou ousado na cama, e por essa razão, a Billie começou a fantasiar com o passado?
Ela começou a fantasiar com o passado, pois as demandas de ter filhos e as responsabilidades do dia a dia começou a afastar o casal, e consequentemente esfriou a relação. Então, fantasiar era mais fácil do que realmente trair?
Entre várias outras coisas que dá pra gente pensar e refletir sobre o que pode ter levado ela após 8 anos querer ir atrás do cara que ela amava, mas que magoou muito ela.
Acho que a Billie como psicóloga não sabia se comunicar e se abrir no próprio relacionamento, depois de saber sobre tudo o que tava acontecendo com ela, o Cooper ainda se demonstrou aberto a encontrar o que tava acontecendo de errado na relação deles e ela concordou, até que foi assim que quase acabou a S01, mas ela acabou preferindo o Brad.
Eu ainda acho que ela de fato não tinha superado o Brad, ela só tava reprimindo o que sentia durante todos esses anos e ainda somou o fato de ela e o Cooper terem se perdido por completo como casal, só amar alguém a maior parte do tempo não basta pra fazer dá certo, infelizmente.
(desculpa o super comentário, eu curto demais ter esses debates)
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HAHAHAHAHA não sou psicólogo não. Há uns anos atrás, até pensei em ser, cheguei a fazer quase 1 ano do curso, mas acabei desistindo. Gosto bastante da área, porém na época, não era o certo pra mim, quem sabe no futuro, nunca é tarde pra tentar uma nova carreira, né?
Então, eu realmente gosto muito de séries que me fazem refletir alguns temas que acho interessantes ou importantes de se formar uma opinião mais elaborada em torno do assunto, mesmo quando a série em si, acaba não sendo tão bem construída, como é o caso de Sex/Life.
Penso que a ficção, tem muito esse poder, de criar situações hipotéticas (ou às vezes nem tão hipotéticas assim), para vidas imaginárias, onde o telespectador normalmente acompanha os dois lados da moeda e pode ter esse momento de reflexão mais amplo e honesto sobre um assunto ou situação. Podendo até mesmo parar e se imaginar passando por algo semelhante, por exemplo.
Tem séries que vejo com a minha namorada, mas essa aqui, eu vi sozinho, e como já é mania nossa, eu expliquei as demandas da personagem pra ela e questionei: "E se a gente estivesse enfrentando uma situação similar?". Aí começamos a teorizar qual seria o melhor caminho ou mais saudável a seguir, mesmo que na prática muitas vezes a gente tome atitudes meio impensadas, ter essas reflexões, pode ajudar num momento real.
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