Escrito por: Edson Rafael
O termo drag queen tem muitas origens contadas. Uma delas é que o nome poderia significar “dressed as a girl” em uma espécie de acrônimo, ou até mesmo devido a um baile de máscaras histórico chamado “grand rag” (tapete grande, em tradução livre). Mas seu primeiro registro se dá ainda em 1870 (e ainda dizem que nós, gays, somos criaturas do mundo contemporâneo, não é mesmo?)
O fato é que, hoje em dia, não temos apenas drag queens que, na sua vida pessoal são homens cis, como era o fato antigamente. As drags são pessoas de qualquer gênero que se vestem e performam como uma mulher, de forma exagerada em suas maquiagens e roupas. Elas começaram sua carreira na famosa dublagem, mas hoje tomam rumos mais fixos na música e também cantam, atuam inclusive, são artistas completas.
Foi pensando nisso que RuPaul Charles (aquela mesma do RuPaul’s Drag Race) e a produtora World of Wonder (produtora de diversos conteúdos LGBTQIAP+ e as franquias do Drag Race) chegaram a um acordo e decidiram lançar uma competição onde não seria visto apenas o lado drag das nossas queens. Seu talento como performers cantando em cima de um palco com direito a balé, cenografia, queens do mundo inteiro e muito mais, mostraria para todo o mundo que elas são mais do que rostinhos bonitos. Ah, e é claro que o Banco de Séries foi chamado para participar da coletiva de imprensa e teve acesso aos dois primeiros episódios com a intenção de contar tudo pra vocês sobre o que esperar dessa nova temporada, né, manas?.
A primeira temporada de Queen of The Universe consagrou a nossa brasileiríssima Grag Queen como sua primeira vencedora e, entre os nove países que disputam essa segunda temporada, temos outra brasileira pra torcer, hein? Ela é a Chloe V, vinda diretamente da capital do Rio de Janeiro. Junto a ela, podemos contar com Aura Eternal de Palermo, Itália, e que também participou do Drag Race Itália, Jazell Royale de Orlando, EUA, Love Masisi de Amsterdã, Holanda, ex-participante do Drag Race Holanda, Maxie de Manila, Filipinas, Militia Scunt de São Francisco, EUA, Miss Sistrata de Tel Aviv, Israel, Taiga Brava de Cancún, México, Trevor Ashley de Sydney, Austrália, e Viola de Coventry, Inglaterra.
Cada uma delas canta músicas famosas como Creep da banda Radiohead, Take Me To Church de Hozier, e de cantores consagrados como Adele, Sam Smith e outros. Cada apresentação é um espetáculo à parte nessa busca pelo prêmio de 250 mil dólares que vai ficando mais perto de ser vencido a cada episódio onde podem sair apenas uma ou mais de uma delas. Ah, nada de lip sync, dublagem, ou como queira chamar, é tudo no gogó, na voz ao vivo mesmo. Ou você achou que seria fácil levar esse dinheiro todo pra casa?
Elas são julgadas não só pela voz, mas por sua drag (maquiagem, roupa…) e também pela apresentação, uso do palco e etc. No nosso painel de divas pop estão a Trixie Mattel (grande competidora da franquia drag race, lança músicas e já teve seu próprio reality de reformas no Discovery+), Michelle Visage, jurada fixa do RuPaul’s Drag Race, Vanessa Williams, atriz de muitas séries que você conhece como Desperate Housewives, Ugly Betty, e, juntando-se ao elenco, a nossa querida e eterna Spice Girl, Mel B. Na apresentação está Graham Norton, grande nome britânico com seu talk show e outros programas em seu currículo.
O reality estreia dia 03 de Junho de 2023 no Paramount+ e eu realmente não sei o que você está esperando para assinar, assistir, colocar os 6 episódios da primeira temporada em dia, e se jogar nesse mundo cheio de glitter e performances arrasadoras. Eu que não vou perder, tá, minha filha? Fica o convite (intimação) pra cada um de vocês.
Nota: 7.0